Artigo: Bullying: afinal, de quem é a culpa?
- MundoPsicologos
- 6 de nov. de 2017
- 1 min de leitura

Dois adolescentes morreram e vários outros ficaram feridos na tragédia que aconteceu em Goiânia, e que sensibilizou o Brasil. Seria o bullying o único culpado? É importante parar e refletir.
Faz pouco mais de 10 dias que uma escola de Goiânia foi palco de uma tragédia. Um estudante, que afirmou ser vítima de bullying, foi à escola portando a arma da mãe, policial militar, e atirou em vários colegas de sala: dois deles foram mortos, e outros continuam hospitalizados e necessitando de cuidados.
O crime levantou novamente a discussão sobre o bullying, a necessidade de o mesmo ser tratado com seriedade e os riscos que pode oferecer. O assunto ainda divide opiniões quando o tema é o que pode ou não ser entendido como efeito colateral. O que gostaria aqui, mais do que avaliar riscos, é chamar a atenção para a carência de informações sobre o tema e para a falta da conscientização sobre a saúde mental.
Certamente discutir o bullying se faz necessário, mas pensar em saúde mental como um aspecto vital de nossa saúde e da harmonia no convívio dentro das relações interpessoais é emergencial. Mais importante do que determinar quem são as vítimas e culpados, é se permitir olhar essa tragédia com sensibilidade.
Foi discutido o porte de armas, a ineficiência da segurança na escola, a prática do bullying, as estruturas de personalidade e muitos outros assuntos. Foi falado e discutido se realmente era bullying ou não... mas afinal: seria possível colocar pessoas dentro de padrões tão específicos como se fosse possível determinar riscos e perigos com tamanha precisão?
Continue lendo o artigo (de 02/11/2017) em:
Kommentare